terça-feira, 27 de março de 2012

Via Sacra da Juventude... Vale a pena se unir pela arte na oração.

Os jovens das Paróquias do Mártir São Sebastião e do Divino Espírito Santo de Varginha preparam a encenação das últimas horas de Jesus Cristo. A Via Sacra da Juventude acontece no dia 06 de abril, Sexta-Feira da Paixão, a partir das 9h da manhã.                     
O percurso terá início em frente à Igreja do Mártir (Praça Major Domingos de Carvalho) e segue rumo à Concha Acústica Mariângela Calil passando pela Praça Dom Pedro II (Jardim do Sapo), Praça Governador Benedito Valladares, Igreja Matriz e Avenida Rio Branco.                                                                                         A Santa Ceia é o ponto de partida da encenação que vai culminar com a Crucificação de Jesus. O texto é baseado no trabalho dos quatro evangelistas [principalmente São João] e inspirado no filme ‘A Paixão de Cristo’ de Mel Gibson. Entre bastidores e atores são mais de 50 jovens envolvidos. 

A Via Sacra está sendo preparada desde o início do ano e será realizada neste percurso pela segunda vez. Os próprios jovens são responsáveis pela montagem dos cenários e confecção dos figurinos. Com certeza será uma oportunidade única de se emocionar e reviver a história da redenção. Contamos com a presença de todos vocês!

terça-feira, 20 de março de 2012

Akathistos

Venha também participar conosco desse bonito louvor a Maria Mãe de Deus e nossa!
No próximo sábado dia 24 às 19h na Matriz do Mártir São Sebastião.

                                           O hino Akathistos é uma verdadeira obra mestra de literatura e de teologia. Não tem nome próprio. O nome que recebe – Akathistos: “estando de pé” – é duplamente indicativo: alude à postura corporal e espiritual dos fiéis que o cantam e o escutam.
É cantado e escutado de pé, como sinal externo da reverente contemplação do mistério, de alegria e agradecimento à Virgem por sua vitória em favor do povo.



Nosso Calendário Março 2012. Programe-se!!!

III Retiro das Santas Missões Populares

Vem aí o nosso III Retiro das Santas Missões Populares!!!
Vem cá, vem cá nos vamos participar, nós vamos celebrar Santa Missão Popular... É para todos e cada um de nós, é tempo de missão e não podemos ficar parados, afinal, façamos memória de nosso I Retiro do compromisso que assumimos, vamos juntos celebrar, viver, partilhar, anunciar que vivemos um tempo especial, um tempo de graça – TEMPO DE Santas Missões Populares...
Nosso Retiro será no dia 15 de abril, na Igreja de Santa Maria!!! Organize-se venha com seu movimento, pastoral, grupo e muita alegria para juntos celebrarmos as Santas Missões Populares.

domingo, 18 de março de 2012

Oração da Campanha da Fraternidade 2012

Oração da Campanha da Fraternidade 2012.
Senhor Deus de amor, Pai de bondade, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida, pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo, em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos e de todos os sofredores, sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. Guiai a vossa Igreja para que ela, pela conversão, se faça sempre mais solidária às dores e enfermidades do povo, e que a saúde se difunda sobre a terra. Amém.

Fraternidade e Saúde Pública
“Que a saúde se difunda sobre a terra!” (Eclo 38,8)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Roteiro para celebrações do Ciclo Pascal

Roteiro para Celebração
Ramos do Senhor
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Enfoque na entrada de Jesus em Jerusalém;
  • Usar poucos ramos dentro da Igreja;
  • Fazer entrada solene com o canto do Invitatório, pode-se colocar no lugar do presidente da celebração um agente de saúde para bater com a Cruz na porta;
  • Convidar 12 agentes de saúde para caracterizar os apóstolos, colocando-os em um lugar apropriado, cada qual com sua vestimenta de trabalho. (Os apóstolos de hoje são os nossos agentes da saúde).

Tríduo Pascal
Quinta-feira Santa
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Acrescentar uma prece em favor dos nossos sacerdotes e bispo diocesano;
  • No Lava-pés convidar 12 agentes de saúde para que sejam lavados os seus pés, cada qual caracterizado com seu uniforme de trabalho;
  • Fazer uma ornamentação sóbria (sem excessos) e rica (em sinais);
  • Após a oração pós-comunhão preparar para o traslado como segue abaixo;
  • Desnudar o Altar e em seguida trasladar o Santíssimo Sacramento para um local adequado e apropriado bem preparado e ornado devidamente para receber o Senhor, com tons claros (brancos, marfim, amarelo, palha, rendas (sem excesso)), flores e velas.

Sexta-feira Santa
  • Solenizar as leituras e o canto, tendo em vista o sentido que somos convidados a ter nesse dia;
  • Solenizar a Cruz e todo movimento que for realizado em seu em torno;
  • Respeitar o profundo silêncio;
  • Muita sobriedade, nada de arranjos nem flores.

Sábado Santo
  • Animar de forma não excessiva a bênção do Fogo Novo, com modas de viola e muita alegria;
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Serão proclamadas todas as leituras e salmos de forma solene, e não de forma abreviada;
  • Preparar o Altar durante a entoação do Glória;
  • Acender as luzes durante a entoação do Gloria;
  • Fazer uma bonita e rica ornamentação com flores, velas...
  • Durante a entoação do Glória pode-se soltar foguetes, tocar sinos...
  • Preparar um lugar em destaque para se colocar o Círio Pascal, desde que fique próximo à Palavra.

Domingo Páscoa
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Entrar com o Círio aceso na procissão de entrada, lembrando que não se entra com a Cruz processional, pois estamos com o Círio;

Demais Domingos do Tempo Pascal
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Entrar com o Círio aceso na procissão de entrada, lembrando que não se entra com a Cruz processional, pois estamos com o Círio;
  • Fazer uma ornamentação bonita e rica.
Domingo Ascensão do Senhor
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Não existe rito para apagar o Círio;
  • Fazer uma catequese a cerca do Cristo Vivo e Ressuscitado presente em nosso meio;
  • Fazer uma bonita e rica ornamentação.

Pentecostes
  • Solenizar as leituras e o canto;
  • Fazer uma ornamentação bonita e rica;
  • Pode-se usar o menorá;
  • Convidar 7 pessoas para entrarem com tochas durante o canto de Aclamação ao Evangelho, que ao chegar se posicionam ao redor daquele que proclamará o Evangelho, e, em seguida saem como que enviados em missão;
Usar de símbolos do Espírito Santo (fogo, água, faixas com os dons, sacramentos).

Para entendermos melhor...

CADA MEMBRO TEM SUA FUNÇÃO

Como São Paulo ensina (Rm 12,4), na Igreja os membros não têm todos a mesma função, Deus escolhe cada um para um ministério diferente do outro, para o bem da própria comunidade.
Assim em cada celebração dos Sacramentos, toda a assembleia é o “liturgo”, cada qual segundo a sua função, mas na “unidade do Espírito”, que age em todos. A Igreja manda que cada um faça somente o que lhe é devido na Liturgia.
“Nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar sua função, faça tudo e ó aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete”. (SC, 28; Cat. §1144)
A Liturgia é obra de Cristo, mas é também uma ação de sua Igreja. Ela realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão entre Deus e os homens por meio de Cristo. Logo, compromete os fiéis com a vida da comunidade. Isto implica  numa participação consciente, viva e rica de todos. (cf. SC, 11 e Cat. §1071)
Por outro lado, o Vaticano II ensinou que a Liturgia “não esgota toda a ação da Igreja” (SC, 11); ela tem de ser precedida pela evangelização, pela fé e pela conversão para poder produzir seus frutos na vida dos fiéis: uma vida renovada no Espírito Santo, com o compromisso de trabalhar pela missão da Igreja. (cf. Cat. §1072)
Na Liturgia, sobretudo na liturgia dos Sacramentos, existe uma parte imutável – por ser de instituição divina – da qual a Igreja é guardiã, e há partes suscetíveis de mudança, que ela tem o poder e, algumas vezes, até o dever de adaptar às culturas dos povos recentemente evangelizados. (Cat. §1205)
Para garantir esta exigência, a Santa Sé tem um dicastério encarregado da Liturgia, a Sagrada Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos.


A Liturgia vem de Cristo e dos Apóstolos


Ao dar aos Apóstolos o Espírito Santo, no mesmo dia da sua ressurreição (cf. Jô 20,21-23), Cristo confiou-lhes o poder da santificação, e eles tornarão então, “sinais sacramentais de cristo”. E pelo mesmo poder do Espírito Santo, os Apóstolos confiaram este poder de santificação aos seus sucessores, o que ocorre até hoje na igreja. É esta indispensável “sucessão apostólica” que dá estrutura, legitimidade e validade à vida litúrgica.
As comunidades ditas evangélicas, não possuem a Liturgia porque não tem esta sucessão apostólica, transmitida pelo sacramento da Ordem. (cf. § 1087)
Assim se expressou o Concílio Vaticano II:
Assim como Cristo foi enviado pelo Pai, da mesma forma Ele enviou os Apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só pra pregarem o Evangelho a toda criatura, anunciarem que o Filho de Deus, por sua Morte e Ressurreição, nos libertou do poder de Satanás e da morte e no transferiu para o reino do Pai, mais ainda para levarem a efeito o que anunciavam: a obra da salvação por meio do sacrifício e dos Sacramentos, em torno dos quais gravita a toda vida litúrgica”. (Cat. § 1086)

A Liturgia terrestre está unida à Liturgia celeste

A liturgia é obra do Cristo inteiro, cabeça e corpo. Dela participam não só os fiéis na terra, mas também os que estão no Céu.
A liturgia é ação do “Cristo todo” (Christus Totus). Os que desde agora o celebram, para além dos sinais já estão na liturgia celeste, em que a celebração é toda festa e comunhão. (Cat. § 1136)
É uma alegria saber que os nossos antepassados e irmãos que já estão na glória dos Céus participam da Liturgia Eterna.
Participando da Liturgia terrestre, participamos também da mesma liturgia que acontece no Céu. Veja o que disse o Concílio:
“Na liturgia terrestre, antegozando participamos (já) da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, na qualidade de peregrinos, caminhamos. Lá, Cristo está sentado a direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial cantamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nossos Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste e nós apareçamos com ele na glória”. (SC,8)
Todos os que foram “recapitulados em Cristo” (cf. Ef 1,10) participam do louvar a Deus pela Liturgia celeste: as potências celestes (cf. Ap 4,5; Is 6,2-3), a criação inteira (simbolizada nos quatro seres viventes), os servidores da nova e antiga aliança (simbolizados pelo vinte e quatro anciãos), o novo povo de Deus (os cento e quarenta e quatro mil) (Ap 7,1-8;14,1), em especial os mártires “imolados por causa da palavra de Deus, (Ap 16,9) e a Santa Mãe de Deus, a Mulher ( Ap 12), a Esposa do Cordeiro (Ap 21,9) e finalmente, “uma multidão imensa, impossível de enumerar, de toda nação, raça, povo e língua”(Ap 7,9).
E dessa liturgia que o Espírito Santo e a Igreja nos fazem participar quando celebramos o ministério da salvação nos Sacramentados”. (Cat. § 1139).